domingo, 7 de abril de 2013


PARTE 2

Como Fazer a Diferença nas Rotinas de Manutenção?

Trabalhar na manutenção é difícil ?

O que é possível acrescentar nas rotinas operacionais para mudar este quadro ?





Dando continuidade ao assunto postado em nosso blog,  apresentaremos um outro tópico pertinente aos itens de manutenção no setor público, com mais uma das nossas observações com relação aos aspectos e critérios adotados nas ações dos colaboradores e gestores, no momento da efetiva tomada de decisão, em engenharia de manutenção, ou mesmo, em termos de segurança do trabalho.

Entendemos que algumas das condições expostas aqui no nosso Blog, poderiam ter sido objeto de discussão da equipe técnica e gestores, o que com certeza evitaria muitos problemas de rotina na manutenção e, consequentemente, possíveis ocorrências de acidentes.

Mantemos, assim, como uma boa premissa para as organizações, o estabelecimento de diálogos diários, antes da execução do trabalho, ou de qualquer ação, visando a execução de serviço.

Nesta segunda etapa, ainda relativa a manutenção no setor público, as fotos e evidências das péssimas condições de uso e manutenção de caminhões, tendo o agravante de transportar colaboradores, acessórios e, em um outro registro, a constatação de que o veículo é utilizado para realizar a operação de reboque, atendendo à Prefeitura, devendo este ser recolhido para garagem, até que a sua manutenção fosse efetivamente concluída.

Nestes casos, os caminhões trafegavam em velocidades, sendo registrada, acima do limite superior permitido para aquele perímetro, em que passavam.



Foto 1: Vista do Caminhão de Recolhimento de Lixo em Plena Atividade na BR.

A foto 1 acima apresenta o caminhão de lixo que trafegava em uma BR, com os seus colaboradores, dormindo sobre o lixo que estava armazenado na caçamba do caminhão.

Na foto 2 a seguir, a evidência do transporte dos colaboradores da empresa, na traseira do caminhão, em velocidade superior, sem que a atenção necessária estivesse sido observada por estes.



Foto 2: Vista do Caminhão de Recolhimento de Lixo em Plena Atividade. 

Ao mesmo tempo, juntamente com os colaboradores, os diversos acessórios presos no caminhão, como por exemplo, a caçamba de lixo e um outro item na que estava preso na lateral.

Neste caso, acreditamos que estudos ergonômicos poderiam  contribuir no conforto e na possível redução de acidentes quando o veículo estivesse em movimento.

Neste caso, além do estudo ergonômico, a adoção de EPI’s, tais como, camisa de manga longa, luva, capacete e máscara, com certeza contribuiriam ainda mais para a qualidade de vida destes colaboradores.

Já na foto 3 a seguir, o exemplo do caminhão guincho, que trabalhava como terceirizado para a Prefeitura, realizando o trabalho de rebocar carros em condição irregular (estacionamento, blit’s, graves acidentes etc.).

Este Registro se refere a condição da Lanterna Traseira do caminhão, que estava quebrada, além da batida e amassado no local, neste caso, o veículo deveria ter sido recolhido imediatamente, pois além de ferir o código que regula a atividade, poderia, também, causar um acidente. 

Cabe ressaltar que, o Código de Trânsito é produzido e fiscalizado por órgão público competente, para o qual, o referido caminhão estava realizando uma atividade contratada.

A velocidade desenvolvida por este caminhão na via pública, era superior a permitida.



Foto 3: Vista do Caminhão em Plena Atividade, Lanterna Quebrada e Amassado. 

O descaso e a impunidade, acaba levando ao caos, que possui um sistema que o regula e alimenta continuamente.  

Na manutenção, as evidências de que em algumas empresas, as ações vão aos poucos deixando de possuir a importância e a relevância, passam a ser um ato de rotina que aos poucos deixam de ser relevantes, se distanciando  da prática e, quando menos se espera, os acidentes ocorrem em alta gravidade e frequência.

Algumas perguntas: 

  • Será que tais práticas são aprovadas pela Contratante? 
  • Quem seria o responsável por tais observações, inspeções  e check list nos equipamentos destas empresas?
  • Por que razão estes responsáveis deixam os equipamentos e a equipe sair ao trabalho sem que haja antes uma discussão plena da atividade, da sua função e dos cuidados que todos devem adotar durante a realização das suas rotinas?
  • Qual o real motivo de liberar um veículo com irregularidade? O faturamento? O Cronograma de Trabalho do Veículos e o seu Contrato ? A ausência de Peças de Reposição nas Oficinas ? O Descaso ? A Falta de Gestão da Manutenção ?
  • Como ficam os contribuintes ?
  • Quem controla isto ?
  • Existe Planejamento e Controle de Manutenção nestas Empresas ?

Ainda desconhecemos as respostas, contudo acreditamos que exista algo inadequado neste processo, ficando aqui o registro, pois são péssimas as condições em vários equipamentos públicos, entre estes, o ENGENHÃO, O Elevado do Joá, a Cidade da Música, entre outros tantos.

Com certeza, a existência de um programa de manutenção com o efetivo controle, poderia modificar a situação encontrada, quem sabe, até exista um contrato de terceirização para a manutenção destes equipamentos? 

Muitas vezes, por ausência de uma política de inspeção, ou mesmo de estratégias de manutenção, estes fatos estejam deixando o equipamento em falha.

As técnicas para este monitoramento são apresentadas nas atividades da GESTALENT Consultoria e Treinamento, com os cursos dos Profs. Carlos Almeida e Lourival Tavares, façam uma visita ao nosso site da GESTALENT - www.gestalent.net

Boa Leitura,

Carlos Almeida, D.Sc.
Diretor da Gestalent




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradeço os seus comentários, em breve ele estará sendo incorporado ao Blog, para visita e leitura pública.
Muito obrigado,
Carlos Almeida